Somos seres programados - primeira parte

Somos seres programados desde o ato sexual de nossos pais...

Cristal Braga

8/21/20244 min read

Somos todos programados desde o ventre de nossas mães, ter consciência disso é parte do processo de transformação de todo indivíduo insatisfeito que ainda não vive em seu máximo potencial, obviamente, existem pessoas que se sentem confortáveis agindo e vivendo sob circunstâncias que são abomináveis para quem vê de fora.

Para essas pessoas a programação é tão forte e desprovida de recursos intelectuais e afetivos que seu modo de vida é totalmente conduzido pelas necessidades básicas de sobrevivência: comer, dormir, procriar e lutar pela vida; desse modo, o processo de evolução é lento em termos de contribuição, entendimento sobre si, direitos e deveres, geralmente, esses indivíduos precisam seguir regras impostas por sistemas que limitam força de vontade e capacidade de decisão justa e consciente. Sobre sistemas temos muito o que refletir, mas por ora, vamos nos ater à questão da programação mental.

O indivíduo insatisfeito, é justamente o tipo de pessoa que tem maior capacidade de transformar-se e alterar a rota de sua vida, entretanto, a maioria tenta de tudo para ser alguém melhor, desenvolver projetos, alcançar sucesso, ser reconhecido e bem sucedido na vida, porém não conseguindo acabam por desistir, se conformando com o que acreditam que a vida reservou ou que tem uma espécie de karma ou sina e que não são merecedores por não serem pessoas boas o suficiente; outros acabam por se refugiar em vícios, ou na criminalidade desperdiçando seu potencial numa vida sem propósito. É nesse tipo de pensamento que está a evidência da programação mental negativa.

A programação mental começa no ato sexual dos pais, em que a energia descarregada durante à pratica vem da psique de homem e mulher, através de uma força conhecida por libido. Essa força carrega todas as informações das consciências humanas em termos de sexualidade, que não tem relação somente com o ato sexual em si.

A sexualidade envolve muitas partes do Ser e influencia tudo na vida; a personalidade é definida pela sexualidade, assim como a aparência, os modos, os gostos, o emocional, a vontade, a autoestima, os sentimentos; então, todas as relações e movimentos da vida de cada indivíduo, são influenciados por seu magnetismo pessoal que o faz sentir-se bem consigo mesmo ou não; quando a pessoa se sente bem e confortável sendo quem é, geralmente tem autoestima e um forte magnetismo pessoal que faz com que as outras pessoas também gostem dele e se sintam bem em sua presença. Já o contrário denota insegurança, fraqueza, instabilidade emocional, dificuldade de se relacionar e outros problemas que surgem na vida de uma pessoa com baixo magnetismo. O magnetismo pessoal é um elemento da sexualidade e em parte, resultado da programação mental.

Desejando aprofundar-se mais nesse assunto e aprender como desenvolver seu magnetismo pessoal acesse o vídeo em nossa plataforma.

Depois que saímos do ventre, vamos iniciar o convívio com o mundo exterior, que continua a nos programar até o último dia de vida se não tomarmos posse de nossa própria programação.

O meio, a cultura, os ensinamentos dados por nossos cuidadores, parentes e/ou pessoas próximas, também são parte da programação e vão nos moldando aos aprendizados que na primeira infância são internalizados através da convivência, do exemplo e do afeto. O afeto pode ser negativo ou positivo e determina as emoções e tipos psicológicos no futuro.

Na próxima fase, o indivíduo sai de seu círculo e vai experimentar as relações externas, geralmente no ambiente escolar, nesse ambiente o indivíduo interage se expressando e respondendo exatamente da forma como foi programado anteriormente, a programação prossegue nas relações com os colegas e com professores que ocupam uma posição de liderança para esse pequeno aprendiz.

Na fase em que se escolhe a profissão e exerce seu trabalho, o indivíduo já fixou as programações recebidas nas fases anteriores e faz suas escolhas baseadas no que está registrado nas mentes: consciente, pré-consciente e subconsciente, então continuará respondendo e expressando usando as informações gravadas em sua memória, porém, sua programação continua através das novas experiências, mas agora, ele é um programador e auto programador, pois já tem pensamentos próprios, segue seu padrão de consciência acreditando no que aprendeu e repetindo o que sabe, influenciando o meio positiva ou negativamente, exerce o uso do livre arbítrio e a cada movimento e escolha, seja o simples hábito de assistir filmes, beber com os colegas, escolher os parceiros, ler, viajar e conversar, o estará programando, gerando novas informações que serão mais uma vez arquivadas na memória servindo novamente de base para resposta e expressão no cotidiano, criando um padrão a longo prazo; os ambientes também nos programam e até nos mantém numa faixa de comodismo ou zona de conforto, mesmo que não seja o melhor.

Isso ocorre naturalmente, porque todos utilizamos como base, consciente ou inconscientemente, as experiências arquivadas ao longo de nossa jornada, mas para a maior parte da humanidade, esses arquivos não são suficientes para gerar impulsos de mudança e alcance de níveis mais elevados.

Chamo à reflexão sobre os problemas do nosso mundo, eles têm como causa o comportamento humano, pois os outros seres não possuindo a mesma complexidade, não tem a capacidade de se perceber como centro de tudo que existe, então, experienciam sua existência como parte do todo, agindo puramente pelo instinto ou governados por sua natureza intrínseca.

Já o homem, dotado de raciocínio e livre arbítrio por ínfimas que sejam essas capacidades, interfere no curso da vida, influenciando e interagindo como se estivesse separado dos demais elementos da natureza; considerando estar no topo da biodiversidade, age guiado pelos padrões de pensamento e sentimentos que formam o raciocínio que gera os comportamentos.

Porém, ainda assim, estamos na condição de animais, então instintivamente, usamos nossa programação mental para nos manter em posição privilegiada, o que acaba por nos levar à dominação ou escravidão, sempre defendendo ou atacando, criando fugas ou paralisado em total estagnação no seu estado de ser; obviamente, isso ocorre quando a programação mental não é saudável e o indivíduo está completamente sob o domínio do ego.

O artigo segue na segunda parte, continuando as explicações sobre programação mental, ego e como reprogramar.

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Você também pode acessar nossa plataforma e assistir ao vídeo com conteúdo completo sobre Programação e reprogramação mental.